segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Provas da existência de Deus


Parte Primeira - Capítulo 1: De Deus

A questão da 'prova' da existência de Deus é mesmo antiga. Será que não basta prestar atenção e seguir os sinais? Sempre lembro de uma história infantil (infantil mesmo?) Ditada pelo espírito Meimei ao Chico Xavier, intitulada Existência de Deus, e que foi publicada no livro Pai Nosso.


As pegadas de Deus estão aí para os bons observadores: o Universo, a natureza do nosso planeta, nosso corpo... E Emmanuel, no livro Religião dos Espíritos (o livro, na íntegra, está no site http://livros-gratis.blogspot.com/2007/12/religio-dos-espritos.html), faz um comentário sobre a questão 4, "Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?", no capítulo Meditemos.


Meditemos
Reunião pública de 14/9/59
Questão nº 4

Revelando avançada paranóia, pela hipertrofia do orgulho ante as conquistas da civilização atual, há quem pretenda banir a idéia de Deus do
pensamento humano, encastelando-se na demência disfarçada de grandeza.
No torvo cometimento, situam-se todos os mentores do ateísmo histórico e
prático, notadamente entre os povos-polvos, sequiosos de hegemonia e influência.
Todavia, quantos se consagram a semelhante monstruosidade do
raciocínio esquecem-se de que apenas há quatro lustros as nações mais cultas
do Globo se empenharam em pavorosa carnificina.
No prélio terrível, salientavam-se os países superalfabetizados do mundo...
Bastaram, porém, simplesmente alguns meses de luta para que se
rebaixassem à condição de feras, fazendo renhir as garras sanguisaedentas e
fulminando as aquisições do espírito, com o objetivo de aniquilar a soberania
da razão.
Quanto acontece agora, dispunham todos eles de tratados que lhes
salvaguardavam as instituições livres...
Isso, no entanto, não impediu esquecessem os compromissos
internacionais, arrasando cidades abertas e incendiando vilarejos pacíficos.
Enfileiravam largas bibliotecas de ciências sociais, em louvor da dignidade
humana, mas caíram como chacais sobre mulheres e crianças indefesas,
cruentando populações inermes.
Contavam com alevantado progresso da navegação marítima e com
elevados princípios a lhes nortearem os movimentos, mas converteram os
oceanos em teatros de pirataria e de sangue.
Possuíam as mais nobres invenções, quais o avião e o rádio, o cinema e a
grande imprensa, inclusive o domínio iniciante da energia nuclear; contudo,
mobilizaram todos esses recursos no assalto a lares e hospitais, escolas e templos.
Nos campos reservados à concentração de prisioneiros, o envenenamento
e o suplício da fome, a bestialidade e o assassínio foram considerados atos legais.
Do sinistro balanço constaram milhões de cadáveres, milhões de mutilados,
milhões de órfãos, milhões de feridos, milhões de desajustados...
Não valeram descobertas da indústria, avanços da ciência, alturas
filosóficas, ajustes políticos ou exaltações das letras.
Tudo desceu às trevas da carnagem.
É que, quando a ambição se desregra entre os homens, cresce a força da
injustiça, e, quando a injustiça se erige como poder supremo na face da Terra,
habitualmente aparece o esquecimento de Deus, no âmago das elites. E, com
o esquecimento do Criador, desentendem-se as criaturas, gerando conflito e
destruição.
Entregue ao livre-arbítrio, nos recessos da própria alma, pode o homem
olvidar a Paternidade Divina e escarnecer a idéia religiosa que lhe traça roteiro
moral, mas tomba nos arrastamentos da irresponsabilidade e da delinqüência; pode, com ingratidão e crueldade, pregar à vida o desrespeito a Deus, mas a
vida lhe responde com as trevas do caos.

E para termos uma idéia de que as questões referentes a Deus não fazem parte apenas de livros que tratem de religião, espiritualidade, deixo um trecho do livro Um Pilar de Ferro, da escritora Taylor Caldwell. A obra é uma ficção biográfica da vida de Marco Túlio Cícero, orador, filósofo, advogado e uma das personalidades de Roma na época de Júlio César. A frase compõe um diálogo entre Cícero e um amigo judeu (que realmente existiu):

Além disso, houve os nossos profetas. Houve Moisés, que nos deu a Lei. Não eram homens tolos, encantados por seus próprios sonhos inventados. Haviam tido revelações. Aristóteles comparava Deus a um cristal perfeito, brilhando cheio de luz, o Doador de vida ao qual toda a vida deveria retornar. Estariam todos iludidos, loucos, enamorados de fantasias?


Espero ter contribuídos para os estudos desta semana. Na próxima, tem mais. Até lá!

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