Parte Primeira - Capítulo 2: Dos elementos gerais do Universo
Duas perguntas apenas constituem esse intertítulo final do Capítulo 2 de O Livro dos Espíritos. Mas que perguntas! Para comentar sobre o infinito, selecionei um trecho do livro A Gênese, organizado por Allan Kardec, que está no capítulo Uranografia Geral. A nota de rodapé explica que esse capítulo é formado por uma série de comunicações ditadas pelo espírito Galileu Galilei, sendo o médium C.F., iniciais de Camilo Flammarion. Apenas isso mostra que o capítulo precisa ser lido em sua totalidade! Vale muito a pena.
Espaço é uma dessas palavras que exprimem uma idéia primitiva e axiomática, de si mesma evidente, e a cujo respeito as diversas definições que se possam dar nada mais fazem do que obscurecê-la. Todos sabemos o que é o espaço e eu apenas quero firmar que ele é infinito, a fim de que os nossos estudos ulteriores não encontrem uma barreira opondo-se às investigações do nosso olhar.
Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível imaginar-se-lhe um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer.
[...]
Como a palavra espaço, tempo é também um termo já por si mesmo definido. Dele se faz idéia mais exata, relacionando-o com o todo infinito. [...] O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.
Também separei um capítulo do livro Na era do Espírito, onde Chico Xavier conta uma experiência própria, demonstrando que nenhum de nós está apto (ainda) para conhecer as verdades universais. Se o próprio Chico Xavier ficou zonzo, fico imaginando eu... Mas vamos ao texto (para aumentar a imagem, clique sobre ela):
E para comentar a questão sobre o vácuo no Universo, recorro novamente ao A Gênese, no mesmo capítulo, desta vez no item 10:
Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo, eletricidade ativa. Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de som, calor, luz, etc
Estava lendo o livro Astronautas do Além (disponível aqui na íntegra), recebido por Chico Xavier, de diversos amigos espirituais, e com comentários de Herculano Pires, e encontrei o seguinte poema. Lembrei desse nosso estudo porque me fez lembrar de que Deus está em tudo.
Para encerrar deixo um outro poema, desta vez do prêmio Nobel de Literatura de 1913, Rabindranath Tagore (7 de maio de 1861 - 7 de agosto de 1941). Espero que gostem. Até mais!
"A verdade não resulta do número dos que nela crêem." Galileu: Pisa, 1564 - Florença, 1642 |
Ora, digo que o espaço é infinito, pela razão de ser impossível imaginar-se-lhe um limite qualquer e porque, apesar da dificuldade com que topamos para conceber o infinito, mais fácil nos é avançar eternamente pelo espaço, em pensamento, do que parar num ponto qualquer, depois do qual não mais encontrássemos extensão a percorrer.
[...]
Como a palavra espaço, tempo é também um termo já por si mesmo definido. Dele se faz idéia mais exata, relacionando-o com o todo infinito. [...] O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.
Também separei um capítulo do livro Na era do Espírito, onde Chico Xavier conta uma experiência própria, demonstrando que nenhum de nós está apto (ainda) para conhecer as verdades universais. Se o próprio Chico Xavier ficou zonzo, fico imaginando eu... Mas vamos ao texto (para aumentar a imagem, clique sobre ela):
E para comentar a questão sobre o vácuo no Universo, recorro novamente ao A Gênese, no mesmo capítulo, desta vez no item 10:
Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluido é o éter ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças, indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas, diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo, eletricidade ativa. Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de som, calor, luz, etc
Estava lendo o livro Astronautas do Além (disponível aqui na íntegra), recebido por Chico Xavier, de diversos amigos espirituais, e com comentários de Herculano Pires, e encontrei o seguinte poema. Lembrei desse nosso estudo porque me fez lembrar de que Deus está em tudo.
Para encerrar deixo um outro poema, desta vez do prêmio Nobel de Literatura de 1913, Rabindranath Tagore (7 de maio de 1861 - 7 de agosto de 1941). Espero que gostem. Até mais!
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